Patrícia Costa

Nascida em Guimarães, Patrícia Costa cresceu a ouvir música tradicional portuguesa.

O Fado desde muito cedo tomou conta da sua voz. Cantou pela primeira vez em público aos oito anos no já extinto Teatro Jordão, na sua terra natal, e a partir daqui participou em diversos programas de rádio e espetáculos ao vivo.

Amália Rodrigues é a sua maior referência.

Iniciou estudos musicais aos nove anos no Conservatório Regional de Vila Nova de Famalicão / Caldas da Saúde, onde fez o Curso Complementar de Formação Musical, com os instrumentos: Guitarra Clássica / Viola Dedilhada (classe do Prof. Óscar Flecha); e Canto (classe das professoras Cecília Fontes e Ana Paula Matos).

Do seu percurso de formação clásica destacam-se a participação, como solista, no concerto “Música no Coração” com a Orquestra Juvenil da ARTAVE, em Junho de 2000 no jextinto Cinema Terço, no Porto; e a opereta “A Viúva Alegre” de Franz Lzar, com a Orquestra ARTAVE dirigida pelo maestro Manuel Ivo Cruz, levada cena no Fórum da Maia em Maio de 2001 e na Casa das Artes de V. N. Famalicão em Outubro do mesmo ano, uma co-produção da Companhia de Ópera do Real Teatro de Queluz e do Centro de Cultura Musical.

Concluiu o Curso Complementar de Formação Musical em 2001.

Desde 1994, tem-se apresentado com regularidade em espectáulos fora do país, nomeadamente na Suiça – Genéve; Alemanha – Feiburg e Gro゚-Umstadt; Espanha – Madrid e em vários locais da Galiza; Finlândia – Hensínquia; e África do Sul – Joanesburgo. De entre estas apresentações destacam-se 5 concertos em Novembro de 2007, na Córsega, no contexto do famoso festival Réencontres Musicales de la Méditerran onde integrou a representação portuguesa a convite da ESMAE (Escola Superior de Música do Porto), actuando com o seu Quarteto de Saxofones.

É licenciada em Enfermagem desde 2007.

Desde 2009 integra o elenco de fadistas residentes na casa de fado “O Fado”, no Porto, cidade onde reside desde 2001.

Em 2010, editou o seu primeiro álbum original, “Um cantar velado e lento”. Composto por treze temas, apresenta vários inéditos, quatro dos quais compostos especialmente para Patrícia Costa: “Balada de Lisboa” de Fontes Rocha com letra de Manuel Alegre ; “Fado das Ondas” de André Teixeira com as palavras de José Carlos Vasconcelos; “Guitarras do Meu País” e “Em Todos os Jardins” compostos por Miguel Amaral para os poemas de Manuel Alegre e Sophia de Mello Breyner Andresen, respectivamente.

Em Portugal, foram inúmeras as salas de referência onde Patrícia Costa se apresentou: Casa da Música, Coliseu do Porto, Palácio da Bolsa, Palácio do Freixo, Teatro Rivoli, Teatro Sá da Bandeira, e a Casa das Artes de V. N. Famalicão.

Recentemente, fez três concertos no festival “Cais de Fado” promovido pela Casa da Música e Câmara Municipal de Gaia (Julho de 2014), e um concerto integrado na terceira edição do ciclo “Fado no Museu” (Agosto de 2014) no Museu do Vinho do Porto, promovido pela Câmara Municipal do Porto; ambos elogiados pela crítica e com lotação esgotada.

Patrícia Costa marcou presença confirmada para o Festival Caixa Ribeira, que decorreu na zona ribeirinha do Porto a 12 e 13 de Junho de 2015, onde actuou num cenário inusitado e especial: um barco rabelo no rio Douro.

Encontra-se actualmente a preparar o seu segundo trabalho discográfico, um registo ao vivo onde a fadista apresenta um novo repertório inédito; alguns temas do folclore rural; e também irrecuperar o legado fadista da cidade Invicta das últimas décadas.

Patrícia Costa foi ainda convidada para integrar a próxima edição de Porto timeless um àlbum de fotografia e texto político da co-autoria de Eugénia Soares Lopes e Markus Zuber (Edições Afrontamento), que neste volume se focarem retratos de figuras da cidade do Porto.

Patrícia Costa